“Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! [...] Depois de falar com os
discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus”.
Mc 16,15.19
Após vivenciarmos
as seis semanas do tempo pascal, celebramos a Ascensão do Senhor. Esta
solenidade que se liga diretamente ao mesmo e único mistério celebrado no
domingo de Páscoa. Ao subir ao céu, o Senhor se assenta à direita de Deus,
encerrando assim a sua missão terrena.
Como podemos
perceber, o pedido de Jesus nesta perícope é bastante claro: anunciar o seu
Evangelho. Este mandato, não se dirige somente aos seus apóstolos, mas se
estende a cada um daqueles que se dispõem a, no caminho, seguir e continuar a
sua missão neste mundo. Nisso se encontra a centralidade da liturgia deste
domingo, que não deseja direcionar o nosso olhar para a ausência de Cristo que
agora sentimos, mas, ao contrário, para a nossa responsabilidade de
missionários, a partir do mandato deixado por Ele.
A partir de sua
ascensão, a força do Cristo se efetiva em sua Igreja. A presença de Jesus se
perpetua no seio da Igreja todos os dias, até o fim dos tempos. Através da
pregação, do ensinamento e testemunho de seus discípulos o Senhor continua a se
dirigir ao mundo. Cristo torna-se o nosso único mediador perante a Deus-Pai. Ele
é constituído Senhor dos homens e do Universo.
Aquele que
agora sobe em corpo e alma, nos aponta também para o nosso destino e objetivo
final: o céu, o paraíso e a contemplação de Deus. Possamos, portanto, querido(a)
irmão(ã) estar em consonância com as invocações iniciais da oração eucarística:
“corações ao alto, o nosso coração está
em Deus”. Que nossos corações estejam sempre voltados para o alto, que eles
estejam de fato, junto de Deus.
Luís Fernando
Cruz, seminarista do 3º ano de filosofia.
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